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MERCADO DA ENCRUZILHADA
SUA HISTÓRIA 

Encruzilhada Modelo de obra arquitetônica do gênero no Brasil da década de 50, o Mercado da Encruzilhada constitui-se em orgulho da engenharia pernambucana da época. Para sua inauguração, em 09 de novembro, acorreram técnicos em engenharia de várias partes do Brasil, em comemoração à Semana do Engenheiro. Morales de Lós Rios, presidente do Conselho Nacional de Engenharia, cortou a fita simbólica. A solenidade contou com a presença do governador do Estado, Barbosa Lima Sobrinho, entre outras autoridades. compartimentos, arejados e bem iluminados, foram demarcados com placas explicativas segundo os gêneros de comércio - para facilitar a vida dos compradores. Construíram-se câmaras frigoríficas de grande capacidade, de modo a evitar a perda de alimentos como carne, peixe, frutas e verduras. Nos pisos, alternaram granito artificial e cerâmica de fabricação local. As paredes foram revestidas com azulejo natural para facilitar a limpeza e garantir a higiene. O andar superior foi destinado à administração e foi construído sobre lajes de concreto armado. De cada lado do mercado, ergueram-se dois restaurantes e dois bares. Hoje são 17, divididos entre as alas sul e norte. Servem comidas típicas no café da amanhã e almoço comercial. Na Praça da Alimentação, na ala sul, pode-se saborear uma deliciosa peixada, no Lélos, ou um bacalhau supimpa no Bragantino. A clientela é diversificada: juízes, políticos, advogados, intelectuais, gente do povo. Diversificados são também os produtos comercializados nos atuais 214 boxes do mercado: frutas, verduras, cereais, miudezas em geral, artesanato, frios, carnes e aves. Destaque para a carne de sol e para a linguiça de porco caseira, uma das melhores da capital. Há 10 peixarias, que vendem, semanalmente, 4, 2 toneladas de peixes e 230 quilos de crustáceos. área coberta de 3.850 metros quadrados, supera a do Mercado de São José em cerca de 300 metros quadrados. Esta informação foi destacada pelo então prefeito do Recife, Manoel César de Morais Rêgo, no ato inaugural. O projeto leva a assinatura do desenhista Waldemiro Lima. A construção ficou a cargo do engenheiro Edgar dos Anjos. O engenheiro Abdias de Carvalho era o diretor de obras da prefeitura à época, e Edgar Amorim o chefe do Escritório Técnico. Alcides Tolentino de Carvalho era o Diretor de Mercados da Encruzilhada.

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